quinta-feira, 21 de junho de 2007

DISSONÂNCIA


Imerso na dissonância dos fatos
a discórdia se apresenta
dominando e fragmentando.
Traz consigo a destruição
que urgi e devora a sanidade.

A alma desalinhada convalesce
e não mais dança a musica da plenitude
agora, só a sinfonia do ódio se faz soar.
O corpo ardente como se em febre
sente e sangra, já sem forças
não mais resiste e ao crime fica exposto.

Queima agora furiosas chamas
Por todos os lados, e no centro
Do circulo de fogo com os escorpiões
Os dias se mostram como realmente são,
A aurora uma ilusão
A esplendidez uma farsa.